Mais Poderoso que a Bomba Atômica!
Nesta manha ao folhear um livro, encontrei um panfleto que me chamou atenção para o momento que vive o mundo, de uma possível guerra nuclear . Esse texto demostra a força do amor de Deus mesmo nas adversidades mais desumanas.
Há alguma proteção contra a bomba atômica? Não! Dizem os cientistas que ajudaram a criá-la. Não! Dizem os militaristas que tramaram um meio de usá-la! Não! Dizem os mais abalizados educadores do país! Não! Dizem os maiores políticos e estadistas do mundo! Não! Não! Não! Grita-lhe a imprensa diária.O mundo se curva à sua própria destruição dentro dos próximos oito anos, de acordo com as melhores e mais informadas autoridades do país.
Mas, há um poder no mundo que a bomba atômica não pode destruir. Se se desse a este poder uma oportunidade, ele tornaria o uso destrutivo da bomba inteiramente inócuo. Este fato foi vividamente demonstrado em Tóquio durante as fases finais da invasão americana na terra japonesa.
Mui poucos de nós podem compreender a fúria paralisadora da destruição atômica. As duas bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki varreram completamente todo o vestígio de vida e propriedades humanas numa ampla área e, em adição, trouxe uma orgulhosa nação de 70.000.000 de pessoas a seus joelhos em rendição incondicional a despeito do fato de que tinham 5.000.000 de soldados treinados que preferiam antes a morte a admitir uma derrota. Seu imperador era considerado como sua Deidade e milhares de soldados japoneses assinaram seus nomes com o próprio sangue no voto de morrerem na defesa de sua ilha natal. Então, veio a bomba atômica e . . . a rendição!
A obra Missionária Estrangeira da Igreja de Deus tinha sete igrejas em Tóquio. Seis caíram vítimas das bombas e dos incêndios vorazes que devastaram a cidade. Numa pequena cabana que escapou à voragem da guerra, o Reverendo Choko Shimidzu, o ministro crente japonês e diretor dos trabalhos, tinha instalado sua tipografia. Ele enviou sua família para o campo a fim de que escapasse da morte quase certa que caía dos céus.
Entre os soldados americanos que desembarcaram com as forças de invasão, havia um jovem crente que, na primeira oportunidade, inquiriu a respeito da localização do ministro japonês. Um jovem sem nome levou-o ao lugar e desapareceu imediatamente, antes que o soldado pudesse virar-se para agradecer. Quando o ministro respondeu à chamada à porta, ficou algo surpreso de ver um soldado americano diante de si. Seria o fim? O soldado perguntou ao ministro se o seu nome era Reverendo Shimidzu. “Sim”, respondeu o homem. “O Senhor conhece Adam Miller?” continuou o soldado. “Sim, sem dúvida”, disse o ministro calorosamente, lembrando-se do missionário crente com quem tinha trabalhado durante os primeiros estágios da obra no Japão. “Eu venho do lugar onde ele vive, na América, para trazer-lhes saudações cristãs”, disse o soldado. Deixando de lado toda restrição, o ministro japonês envolveu o soldado americano em seus braços, estreitando-se um ao outro nos laços da comunhão cristã. O amor de Cristo sobrevivera à bomba atômica. Nem todos os projéteis que encheram o céu de morte e agonia puderam destruir o amor de Deus que enchia as almas destes dois homens, nem puderam roubar-lhes a comunhão de um como outro. O amor de Cristo vence!
Diplomatas e políticos podem discutir sobre os tratados de paz; os economistas podem lutar com os problemas do mercado; o trabalho pode levantar-se contra o capital, e uma classe contra outra; as nações podem exigir seus direitos soberanos, mas a menos que a fé seja restaurada entre os próprios homens, jamais haverá paz duradoura. As guerras não são causadas pelas bombas, balas ou naves de combate, mas, sim, pelo ódio, medo, cobiça e desejo de poder. Os tratados de paz não podem remover estas causas básicas. É necessário uma mudança de coração.
A única resposta sob o céu para impedir a guerra é encher a terra de Bíblias no lugar de balas; dar o amor em substituição do legalismo do olho por olho; a confiança deve acompanhar as tréguas; é necessária a fé para destruir o poder; e missionários para substituir as munições.
Se dois homens que estavam separados pela cor, raça, língua e cujas nações estavam empenhadas em combate mortal puderam abraçar-se em amor mútuo, então, há esperança de que todos possam ser cheios de um amor correspondente. O amor de Cristo é mais forte do que a bomba atômica e é a única salvaguarda do mundo contra ela.
O amor de Deus é o poder que vence.
Exortamos todos a que aceitem Cristo e sejam cheios do Seu Espírito, e que proclamem Sua mensagem de vitória a todo mundo.
Henry Charles Heffren
Texto de autoria H.C. Heffren , retirando de um panfleto amarelado, mas com conteúdo atual. – (Christian Triumph Company – 909 – Bluntzer Street – Corpus Christi, Texas, 78405, E.U.A.)
Verdades inescurecíveis 